domingo, 27 de maio de 2007

Colonizar o Brasil

Os Índios no Brasil: miscigenação e escravidão
As muitas pesquisas em sítios arqueológicos brasileiros indicam que a presença humana em nosso território é bastante antiga. Os primeiros vestígios datam de 48 mil anos atrás, e foram encontrados em São Raimundo Nonato, no interior do Piauí. Isso significa que a presença humana no Brasil já era forte muito antes da chegada dos portugueses.
Quando os europeus chegaram em nossas terras, o choque cultural entre dois povos tão diferentes é algo quase inimaginável para nós, atualmente. Os portugueses eram profundamente católicos e vinham de um país de tradições e costumes bastante rígidos. Encontram nas praias recém-descobertas homens de pele mais escura, mas não tão escura como a dos africanos; homens e mulheres que viviam seminus, em tabas e ocas que os portugueses não poderiam chamar de casas; um povo que não conhecia o Deus cristão e vivia segundo hábitos e costumes completamente diversos, para quem a riqueza do ouro e da prata era desconhecida e nada significava.
Se, a princípio, os contatos entre nativos e portugueses foram amistosos, não demorou muito até que os “conquistadores” tentassem pôr em prática suas intenções reais. Como Portugal se considerava proprietária das terras descobertas, e tinha direito de explorar as riquezas nelas contidas, os índios eram na verdade um empecilho para o projeto colonizador português. Era preciso educá-los na fé cristã, para que esta se fortalecesse no mundo e para que os costumes fossem os mesmos entre nativos e europeus. Além disso, era preciso vestir os nativos, ensinar-lhes o português, fazê-los trabalhar, enfim: civilizar aquele povo que parecia ter sido esquecido por Deus. O grande interesse dos conquistadores era a utilização dos nativos como mão-de-obra para os trabalhos cotidianos; assim, uma série de costumes dos índios parecia aos portugueses completamente sem sentido: o nomadismo, o fato de que não havia propriedade privada entre eles, ou uma hierarquia de poder, os rituais religiosos e as práticas de antropofagia. Essas diferenças inquietavam os portugueses, e serviram como base para que eles classificassem os costumes do povo a ser colonizado em três categorias: inocentes, bárbaros ou diabólicos.
Classificar os hábitos e costumes dos indígenas foi a maneira que os portugueses encontraram para integrá-los ao seu próprio modo de ver o mundo; dessa forma, os portugueses conseguiram encaixar aquilo que parecia tão incompreensível dentro da sua própria realidade. Assim, os nativos eram vistos como bárbaros a serem civilizados, enquanto que o Novo Mundo, pela natureza exuberante, era visto como o Paraíso.
À medida em que os portugueses avançavam na apropriação das terras, aumentavam os conflitos co os indígenas. Afinal, para os colonizadores, os índios deveriam ser utilizados para o trabalho. A primeira forma de conseguir isso foi o escambo: os portugueses trocavam utensílios, roupas, ferramentas, adereços e outras peças pelos mais diversos serviços, como cortar e extrair do pau-brasil o pó avermelhado que era utilizado para tintura.
Porém, o trabalho dependia da vontade dos índios para o trabalho. Além disso, nem todas as tribos foram receptivas aos colonizadores: muitas organizaram ataques contra os portugueses ou fugiram do litoral. Esses ataques impeliram os europeus a descobrir uma excelente alternativa para o problema da mão-de-obra: os índios feitos prisioneiros eram transformados em escravos. Essa prática recebeu o nome de “Guerra Justa”, e condenava à escravidão todos os índios que se colocassem contra os portugueses ou contra a doutrina cristã. Aqueles nativos contra os quais se guerreava eram, para os colonizadores, os inimigos. Os nativos que aceitavam a entrada dos invasores e de clérigos e auxiliavam a dominação eram os aliados. Havia também as tribos que permitiam serem deslocadas de suas terras originais para as missões, locais onde os índios eram catequizados pelos padres jesuítas. Estes nativos eram conhecidos como aldeados.
Estabeleceu-se também uma forte oposição entre clérigos e colonizadores laicos. Os primeiros organizavam as missões e as reduções: nelas, os índios eram educados de acordo com os padrões europeus e trabalhavam com agricultura e pastoreio. Porém, aos colonos, interessava muito mais a guerra contra os indígenas, pois esta prática garantia a obtenção de escravos. Assim , eles faziam todo o possível para restringir o trabalho dos jesuítas. Essa oposição esteve fortemente presente durante quase todo o período colonial. Porém, apesar dela, os colonizadores justificaram sua ação sobre o Novo Mundo e seus habitantes dizendo que estavam construindo naquele lugar esquecido o projeto divino da salvação das almas de todos os homens. Assim, era possível ao mesmo tempo construir um rico império colonial e ser um defensor da fé cristã. Os dois objetivos eram fundamentais para os países ibéricos (Portugal e Espanha).
Naturalmente, é preciso ver a relação entre portugueses e indígenas sob as duas óticas. Afinal, há muito de positivo nas trocas culturais e nesse encontro entre dois mundos, para ambos os lados. Não podemos fazer dos portugueses os grandes vilões da História e dos índios suas vítimas inocentes. Nenhum dos lados foi totalmente bom ou totalmente mau, pois o ser humano não consegue ser apenas uma coisa ou outra. Somos uma mistura de coisas boas e más, e as situações históricas refletem isso. Não há, em momento nenhum da História, bandidos ou mocinhos, algozes ou vítimas. Muito provavelmente o uso de tanta violência contra os indígenas e a imposição de uma nova cultura poderiam ter sido evitados; porém, o Brasil que temos hoje, com tribos indígenas e seus costumes praticamente em extinção, é resultado da miscigenação que começou nesse encontro.


Perguntas:
1-O que as pesquisas nos mostram?
2-E verdade que o trabalho dependia fundamentalmente dos índios?
3-Tanto os colonizadores como os colonizados obtiveram vantagem,. No processo de colonizar o Brasil?
4-Quanto mais os portugueses avançam para o interior mais os confrontos com índios aumentavam?
Professores da rede pública fazem protesto contra o fim da repetência nas escolas municipais
Luíísa Pontes
Rio - Professores e funcionários da rede pública de educaçção se reuniram na manhã neste domingo na orla de Copacabana para protestar contra a Resoluçção 946 que institui o fim da repetêência nas escolas municipais, aprovada pelo prefeito Cesar Maia. De acordo com Wiria Alcântara, do Sindicato de Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), a medida éé apenas parte do problema.
"A falta de investimentos em professores e em infra-estrutura éé o grande responsáável pelo sucateamento da educação pública. A aprovação automática só encobre o problema", declarou. "A rede municipal esáá em estado de greve, mas por enquanto éé apenas um alerta. Reivindicamos um reajuste salarial de 30%, pois o valor atual de 4% éé píífio", acresenta.
A professora Maria da Penha, 58 anos, reclama das precárias condições de trabalho. "Hoje lidamos com cinqüenta, sessenta alunos em sala de aula. Não tem material suficiente, e agora ainda querem reduzir a grade de português e matemática", afirmou. "A gente não tem prazer em reprovar o aluno, mas a aprovação automática não éé o melhor caminho. Até os próprios pais rejeitam a resolução", disse Eliane Miranda, professora de 5ª a 8ªª série.
A manifestação também contou com a participação de pais e avós de alunos. Gesa Correa, 55 anos éé avóó de cinco alunos. "O governo não permite que pais e alunos participem da decisão. Já ouvi meus netos dizendo que não precisam estudar, porque eles vãão passar de ano de qualquer jeito", questionou. Telma Souza, 49 anos, mãe de uma aluna, também discorda da atitude do prefeito. "Esse tipo de coisa desestimula as crianças, que vão pra escola só pra ter presença. Assim todo mundo só tira nota baixa", reclamou.
Fonte Jornal O Dia 27-06-07
Perguntas:
1-Qual a ideia principal do texto?
2- Que fatos o primeiro parágrafo descreve?
3-Existe falta de investimento na educação?

4-Os pais e avos dos alunos ajudaram na manifestação?
5-Os pais concordam com a aprovação automática?

Animais -1

ABELHA
Abelha é a denominação comum de vários insetos pertencentes à ordem Hymenoptera, da superfamília Apoidea, aparentados das vespas e formigas. O representante mais conhecido é a Apis mellifera, criada em larga escala para a produção de mel.
Classificação científica
Reino:
Animalia
Filo:
Arthropoda
Classe:
Insecta
Ordem:
Hymenoptera
Super-família:
Apoidea
Biologia da Apis mellifera
Os indivíduos adultos se alimentam geralmente de néctar e são importantes agentes de polinização. As abelhas polinilizam flores de cores monótonas, escuras e pardacentas.
Uma abelha visita dez flores por minuto em busca de pólen e do néctar. Ela faz, em média, quarenta vôos diários, tocando em 40 mil flores. Com a língua, as abelhas recolhem o néctar do fundo de cada flor e guardam-no numa bolsa localizada na garganta. Depois voltam à colmeia e o néctar vai passando de abelha em abelha. Desse modo a água que ele contém se evapora, ele engrossa e se transforma em mel.
A abelha tem cinco olhos. São três pequenos no topo da cabeça e dois maiores na frente.
Uma abelha produz cinco gramas de mel por ano, para produzir um quilo de mel, as abelhas precisam visitar 5 milhões de flores.
Uma colmeia abriga até 80 mil abelhas. Tem uma rainha, alguns zangões e milhares de operárias. Se nascem duas rainhas ao mesmo tempo, elas lutam até que uma morra. A abelha-rainha vive até dois anos, enquanto as operárias não duram mais que um mês e meio.
Apenas as abelhas fêmeas trabalham. A única missão dos machos é fecundar a rainha. Depois de cumprirem essa missão, eles não são mais aceitos na colmeia. Ficam de fora, até morrer de fome. As abelhas-rainhas põem 3 mil ovos num único dia
Sistema de defesa
A abelha operária (ou obreira), preocupada com sua própria sobrevivência e encarregada da proteção da colmeia como um todo, tem um ferrão na parte traseira para ataque em situações de suposto perigo. Esse ferrão tem pequenas farpas, o que impede que seja retirado com facilidade da pele humana.
Quando uma abelha se sente ameaçada, ela utiliza o ferrão no animal que estiver por perto. Depois de dar a ferroada, ela tenta escapar e, por causa das farpas, a parte posterior do abdômen onde se localiza o ferrão fica presa na pele da pessoa e a abelha perde uma parte do intestino morrendo logo em seguida. Já ao picar insetos, a abelha muitas vezes consegue retirar as farpas da vítima e ainda sobreviver.
A ferroada da abelha no ser-humano é muito dolorida, e a sensação instantânea é semelhante a de levar um choque de alta voltagem. Seu ferrão é unido a um sistema venenoso que faz com que a pele da vítima inche levemente na região (cerca de 2cm ao redor), podendo ficar avermelhada, dolorida e coçando por até dois dias.
Apesar disso, o veneno (baseado em Apitoxina) não causa maiores danos. Esse veneno é produzido por uma glândula de secreção ácida e outra de secreção alcalina embutidas dentro do abdômen da abelha operária. O veneno, em concentração visível, é semi-transparente, de sabor amargo e com um forte odor. Pode ser usado eventualmente com valor terapêutico e tem alguns efeitos positivos na região em que foi injetado. — O veneno pode ser também um perigo grave ou mortal em grande quantidade para quem é alérgico à sua composição.

Fonte: Wikipédia
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Brasil Colonial

ADMINISTRAÇÃO COLONIAL
A coroa portuguesa reconheceu que não possuía recursos para administrar o Brasil devido à crise que enfrentava e estabelece o sistema de capitanias hereditárias, uma divisão de lotes do Brasil, doados para capitães donatários que ficariam responsáveis pelo controle e desenvolvimento das terras recebidas, e para não perdê-las, deveriam investir em sua colonização. Portanto, as capitanias foram doadas somente àqueles que possuíssem condições financeiras para custear a empresa da colonização.
Das 15 capitanias originais, apenas a Capitania de Pernambuco e Capitania de São Vicente prosperaram. Este fato pode ser entendido quando se observa que as terras brasileiras estavam a pelo menos dois meses de viagem de Portugal. Além disso, as notícias das novas terras não eram muito animadoras: na viagem , além de monstros que habitavam o oceano, tempestades eram freqüentes; nas novas terras, florestas gigantescas e impenetráveis, povos antropófagos e nenhuma riqueza mineral ainda descoberta.
Em 1536, o donatário da Capitania da Bahia, Francisco Pereira Coutinho, fundou o Arraial do Pereira, em Salvador, já encontrando, porém, Diogo Álvares, o Caramuru, com sua esposa, Catarina Paraguaçu, e muitos filhos. Dizia-se desses mamelucos que não faziam inveja às mulheres da Rua Nova de Lisboa ( a rua mais chique de Portugal).
Por suas arbitrariedades, Pereira Coutinho terminou afugentado pelos índios, indo refugiar-se, na companhia de Diogo Álvares, em Porto Seguro. Quando retornou, porém, encontrou uma forte tormenta na Baía de Todos os Santos, o que levou seu navio parar na Ilha de Itaparica. Lá, ele foi feito prisioneiro dos índios, que o retalharam e comeram em ritual antropofágico. Quanto a Diogo Álvares, talvez pela sua própria fama e respeitabilidade na região, foi liberado.
Em 1549, a 29 de Março, após o fracasso do projeto de capitanias hereditárias, chegou a expedição de Tomé de Sousa, com ordens de El-Rei Dom João III para fundar a Cidade do São Salvador, na antiga Capitania da Bahia. Desse modo, surge o Governo Geral que visava a centralizar a administração colonial, subordinando as capitanias a um governador-geral que controlasse e tornasse mais rápido o processo de colonização do Brasil. Diante disso, elaborou-se em 1548 o Regimento do Governador-Geral no Brasil, que regulamentava o trabalho do governador e de seus principais auxiliares - o ouvidor-mor (Justiça), o provedor-mor (Fazenda) e o capitão-mor (Defesa). Ao chegar, encontrou Tomé de Sousa o antigo Arraial do Pereira com seus moradores, cujo nome logo mudaram para Vila Velha, e, ainda, Diogo Álvares e Catarina Paraguaçu, que moravam ao redor da capela que invocava Nossa Senhora das Graças como padroeira (onde hoje é o bairro da Graça, em Salvador). Conta-se que o próprio Tomé de Sousa, então Governador-Geral do Brasil, ajudou a construir as casas e a carregar pedras e madeiras para construção da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, uma das primeiras do Brasil.
A economia da colônia, iniciada com o puro extrativismo de pau-brasil e o escambo entre os colonos e os índios, gradualmente passou à produção local, com os cultivos da cana-de-açúcar e do cacau. Dentro desse contexto, é possível analisar que o engenho de açúcar, unidade de produção do mundo açucareiro constituiu a peça principal do mercantilismo de plantagem que Portugal desenvolveu na colonização brasileira. Além disso, a grande propriedade que foi denominada de latifúndio (grande propriedade, com utilização de muita mão de obra, técnicas precárias e baixa produtividade) e a mão de obra escrava foram características marcantes deste processo econômico. O nordeste brasileiro, além dessas atividades, também observou nesse período o florescimento da pecuária, importante na interiorização, pois devido às fazendas de açúcar não era permitido utilizar o litoral para essa prática. A conquista do sertão, povoado por diversos grupos indígenas se deu lentamente por meio da pecuária ao longo dos vales dos rios e pelas expedições décadas mais tarde dos Bandeirantes.
No final do século XVIII, com a descoberta de veios de mineração de ouro, gemas e diamante em Minas Gerais, Goiás e no Mato Grosso, desloca-se o eixo econômico e político para o centro-sul do país e o Rio de Janeiro torna-se a nova capital. Ademais, o ciclo do ouro permitiu a criação de um mercado interno onde Minas Gerais contava com o fornecimento de produtos de quase todas as regiões brasileiras.

Fonte: Wikipédia
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O Brasl antes do descobrimentol

O Brasil antes do Descobrimento
Antes de 1500, ano da chegada dos europeus, esta terra já era habitada por diversas tribos indígenas. Estima-se que viviam aqui aproximadamente cinco milhões de pessoas, divididas em vários agrupamentos. Sabemos hoje que o elemento básico de diferenciação desses agrupamentos era a sua língua, e que havia, antes da chegada dos portugueses, quatro grandes grupos lingüísticos: tupi, jê, aruaque e caraíba. Cada um desses grupos era dividido em várias famílias.
Os historiadores encontram extrema dificuldade em estudar a vida dos povos que habitavam nossas terras antes da chegada dos portugueses. Os povos que habitavam a América Portuguesa, ao contrário daqueles que habitavam a América Espanhola, não desenvolveram a escrita. Sendo assim, há duas grandes fontes de estudo sobre esses povos: sítios arqueológicos e os documentos deixados pelos colonizadores.
Nos sítios arqueológicos, os arqueólogos buscam todo tipo de vestígios de ocupação humana: restos de fogueira, pinturas rupestres, restos de corpos humanos, urnas funerárias, cerâmicas; enfim, todo tipo de vestígios materiais que possam fornecer pistas sobre os homens que habitaram essa porção da América do Sul antes da chegada dos europeus. Há diversos sítios arqueológicos importantes, que são continuamente explorados pelos pesquisadores. Entre eles estão Cunani, Maracá, Tapajó, São João e Pinheiro, na Bacia Amazônica; Santos, São Vicente, Laguna, Porto Belo, Rio Una, na zona costeira do Sul; Lagoa Santa, em Minas Gerais; São Raimundo Nonato e Sítio da Pedra Furada, no Piauí; Sítio da Toca da Esperança, na Bahia. A pesquisa arqueológica no Brasil começou em 1894, com escavações em Lagoa Santa, realizadas pelo dinamarquês Peter Lund. Dom Pedro II incentivou muito a continuidade das pesquisas, implementando o Museu Nacional do Rio de Janeiro. Mas foi a partir de 1950 que as escavações ganharam verdadeiro impulso, com a vinda de muitos estrangeiros interessados nas diversas possibilidades de exploração de sítios arqueológicos praticamente intocados.
Porém, mesmo havendo tantas possibilidades de exploração, é muito complexo o trabalho de reconstruir um pouco da história dos homens que viviam no Brasil antes da chegada dos portugueses apenas com base em vestígios materiais. Sabemos que a maior parte das tribos indígenas era nômade ou semi-nômade; como eram caçadores-coletores, mudavam constantemente de local para evitar que a escassez de animais e frutos provocada por um longo período de caça e coleta prejudicasse a tribo. Sabemos também que algumas tribos praticavam rituais antropofágicos, especialmente após uma guerra contra tribos inimigas: acreditavam que, se ingerissem a carne de guerreiros inimigos, receberiam também sua força e coragem. Em sua maioria, as tribos indígenas organizavam-se a partir de duas lideranças: o chefe guerreiro e o pajé. O primeiro representava a liderança da aldeia em questões militares, fazendo acordos com outros chefes guerreiros e organizando o deslocamento da comunidade quando chegava a hora de mudar de local de habitação. O pajé, por outro lado, era o intermediário entre o mundo terreno e o sobrenatural: era o curandeiro da tribo, e interpretava sonhos e presságios. Porém, esses cargos não conferiam ao pajé ou ao chefe guerreiro nenhum tipo de privilégio dentro da tribo.
Os documentos deixados pelos portugueses colonizadores também nos fornecem muitas pistas. Porém, até que ponto os registros dos portugueses apresentam a vida dos nativos? Ou será que refletem uma visão distorcida, já que retratam esses nativos a partir do ponto de vista de uma cultura completamente diferente? Mesmo o nome que utilizamos hoje para designar os nativos que aqui viviam, “índios”, é uma denominação dada pelos portugueses. O que os colonizadores viram ao chegar ao Novo Mundo foi uma população que vivia de uma maneira incompreensível para o modo de vida europeu. Isso se refletiu nos relatos dos viajantes que chegaram até nós e que nos servem como documentos para tentar reconstruir um pouco do modo de vida dos nativos que habitaram o Brasil. Além disso, é preciso levantar outro problema: as descrições feitas pelos portugueses são posteriores a 1500. Sendo assim, o modo de viver dos indígenas já não teria sido alterado pelo convívio com os europeus? Ao se pensar a história do Brasil e o seu dito “descobrimento”, é preciso manter em mente que já havia um grande número de pessoas habitando essas terras, e quão pouco conhecemos sobre os habitantes originais do país que chamamos de Brasil.

var site="sm3bussola" Alexandre Antunes

Afinal para que estudar?

Vivemos numa sociedade, extremamente competititva,tecnologias, hoje ditas como top de linha em pouco tempo não serão mais usadas, computador se popularizou, pessoas de camadas ditas carentes,ja podem ter o seu pc, numa sociedade tecnologia a escola se tornou um local, extremamente importante, a cada dia seu futuro e feito dentro da sala de aula,através de seu comportamento, suas açoes e tambem o fato de voce ser prestativo com os outros.
Olhe para os seus colegas que perderam essa corrida de passar para a série seguinte? Cometeram 3 erros básicos:não respeitaram a família,a igreja e os pais, e como vivem agora? Como poderiam estar se tivessem se esforçado um pouco mais.....pense nisso, use o meu blog, como forma de voce esclarecer duvidas pendentes da aula , ou aprofundar mais ainda o que você já sabe
Alexandre Antunes

Boas vindas

Espero que voce aproveite ess e tempo para se aprimorar mais tanto na leitura, escrita como nos fatos mais atuais

Quem sou eu

rio de janeiro, riode janeiro
Professor que se interessa sobre os processos de como estudar do aluno