quarta-feira, 23 de abril de 2008

terremoto

Moradores de quatro estados sentem tremor de terra
Às 21h de terça-feira, terremoto de 5,2 graus ocorreu a 270 km do litoral de São Paulo.
Além desse estado, houve registro de ocorrências no PR, SC e RJ.
Do G1, com informações do Bom Dia Brasil
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A terra tremeu no Brasil na noite de terça-feira (22). Durou cinco segundos e deu susto em quatro estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina. No início desse terremoto moderado, ninguém entendeu o que estava acontecendo. Foi às 21h, horário de Brasília.



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De acordo com o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UNB), o tremor, de 5,2 graus na escala Richter, ocorreu a 270 km do litoral de São Paulo. O epicentro foi localizado no Oceano Atlântico. Segundo Jorge Sand, coordenador do observatório, a região onde foi registrado o epicentro tem uma atividade sísmica grande por ser uma plataforma continental, com interfaces de regiões mais densas e menos densas.



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O tremor começou no mar, mas não há risco de tsunami, segundo especialistas. Ondas gigantes podem ser geradas quando se passa dos 7 graus.


São Paulo
Em São Paulo, 32 municípios sentiram o abalo. Para especialistas, foi o tremor mais intenso dos últimos 100 anos na capital paulista. Não houve feridos, mas foi um grande susto.

O tremor de terra foi percebido em todas as regiões da cidade. A central dos bombeiros recebeu mais de 400 ligações. A maioria de pessoas assustadas, sem saber bem o que tinha acontecido. “Minha esposa estava falando ao telefone e, de repente, comentou que o prédio estava tremendo. Achei até estranho. Mas ela ficou apavorada, queria descer porque estava balançando tudo”, diz o bancário Milton Guetti.

No Jaguaré, na Zona Oeste, os moradores de um prédio foram para a rua, com medo de desabamento. “Os moradores evacuaram o prédio. Ligaram para os bombeiros”, lembra o porteiro Mario Jorge dos Santos.

“Parecia que você estava em um barco, no mar. A minha mãe sentiu o sofá tremendo e me chamou. Eu vi os móveis balançando, a televisão. Pegamos a chave do carro, descemos e todo mundo já estava na rua, tinha gente passando mal. Teve quem já estava com as malas prontas e indo para a casa da sogra, onde a terra não tremeu”, o estudante Hudson Magalhães.

Em um hospital da Zona Leste da cidade, os azulejos se soltaram da parede. O atendimento aos pacientes não chegou a ser interrompido. O abalo foi sentido no Aeroporto de Congonhas, mas não alterou os vôos.


Prédios e barcos
São Paulo é conhecida pela altura dos prédios e foram exatamente os moradores dos últimos andares que mais sentiram o tremor. Esse é um fenômeno comum já que a estrutura do prédio é semelhante a um pêndulo invertido, preso ao chão e solto no topo. Em cima balança mais que na parte de baixo.

Em Mogi das Cruzes, um prédio apresentou rachaduras e os bombeiros fizeram uma inspeção para ver se havia outras estruturas danificadas. Já em Sorocaba, no interior de São Paulo, moradores foram parar de pijama na garagem.



Segundo a Capitania dos Portos, na hora em que foi registrado o fenômeno, seis barcos de patrulha estavam no mar, mas ninguém sentiu nada. Situação diferente foi vivida por quem estava em prédios de São Vicente e de outras cidades do litoral. Os bombeiros não registraram ocorrências de danos, mas as linhas ficaram congestionadas.


Rio de Janeiro
No estado do Rio de Janeiro, a Defesa Civil recebeu mais de 30 chamados em menos de dez minutos. Os técnicos ficaram surpresos com o motivo dos telefonemas: tremor de terra. “Começamos a receber telefonemas a partir das 21h05. Ao sair da Defesa Civil para fazer as vistorias, já tínhamos recebido em torno de 35 ocorrências”, contabiliza Carlos Alberto Miranda, da Defesa Civil.

As cidades mais atingidas foram Resende, no Vale do Paraíba, Angra dos Reis, no litoral sul do estado, e na Área Metropolitana, São Gonçalo e Nova Iguaçu. No município do Rio, os tremores duraram aproximadamente cinco segundos. Madureira, Ilha do Governador e Jacarepaguá registraram os abalos mais fortes.

Às 21h20, Edvaldo e Maria de Lourdes Miranda assistiam televisão quando a filha Lívia, que estava no quarto, chegou correndo à sala. Ela foi a primeira a sentir o tremor. “Fiquei assustada porque senti a cadeira mexer muito. Decidi ir até a sala ver se não era uma impressão”, aponta Lívia. “Quando ela falou, eu coloquei os pés no chão e senti tremer”, conta o pai de Lívia, Edvaldo.

Na rua onde mora a família Miranda, em Jacarepaguá, moradores de quase todos os prédios, principalmente dos andares mais altos, perceberam imediatamente quando os abalos começaram. “É assustador, uma sensação horrível. Você não sabe o que fazer”, descreve uma moradora.

A Defesa Civil do município do Rio de Janeiro está em alerta. Até às 2h, 50 chamados tinham sido atendidos, principalmente de moradores de Jacarepaguá, na Zona Oeste, que foram os que mais sentiram os tremores.

O coordenador de Defesa Civil do Rio de Janeiro, João Carlos Mariano, conta que não foi detectada nenhuma rachadura em prédios. Ele explica que o alerta é apenas para tranqüilizar a população. Todas as equipes estão nas ruas para verificar os locais.



Santa Catarina e Paraná
Em Santa Catarina, o Departamento Estadual de Defesa Civil (Dedc) recebeu chamadas de moradores da Grande Florianópolis, de Joinville, de Camboriú e de Balneário Camboriú, que sentiram o tremor. As ligações começaram por volta das 21h.


Técnicos da Defesa Civil municipal visitaram algumas das residências afetadas, porém não foram constatados prejuízos materiais. "Não houve grandes danos. Foi mais um susto mesmo", disse ao G1 o sargento Milton Lourenço Leonel.



No Paraná, a Defesa Civil atendeu ocorrências na região de Curitiba e em Ponta Grossa. Na capital, foram 20 chamados aos bombeiros. "As ligações eram de moradores de prédios mais altos", afirmou o tenente Leonardo Mendes da Silva. "A situação foi tranqüila, não houve prejuízo."



De acordo com ele, técnicos da prefeitura de Curitiba detectaram um pequeno problema na estrutura de apenas um prédio vistoriado, mas a estrutura não corre risco.


Recomendação
Em casos como esses, ao sentir tremores, a recomendação é que as pessoas saia do local onde está e espere os técnicos da Defesa Civil. “Se for algo muito grave, vá para debaixo da mesa ou fique no vão da porta, que são os lugares mais seguros de uma casa”, disse João Carlos Mariano, da Defesa Civil do Rio.

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